quarta-feira, 25 de novembro de 2009

1º de dezembro, é o Dia Mundial de Luta Contra a Aids







1º de dezembro, é o Dia Mundial de Luta Contra a Aids. Para celebrar data e também comemorar os 20 anos da resposta brasileira à epidemia, o Ministério da Saúde estende uma grande “colcha da solidariedade”, na Praça dos Três Poderes, em Brasília. É uma forma simbólica de combater o preconceito contra os portadores do vírus HIV e de lembrar às vítimas que a doença já fez no país.
A colcha foi confeccionada por estudantes dos ensinos médio e fundamental que participaram de discussões sobre a importância da solidariedade às vítimas da doença. Cinqüenta e quatro escolas de todos os estados brasileiros e o Distrito Federal, além de organizações não-governamentais (ONGs), receberam um kit do Programa Nacional de DST/Aids com uma parte da colcha. Foram produzidos seis mil metros quadrados de mensagens de solidariedade às 135 mil pessoas vivendo com aids no Brasil.
Cerca de 300 estudantes estarão presentes à solenidade, pintando espaços vazios da colcha, ao som do Hino da Solidariedade, composto pelo músico mineiro Wagner Tiso, com letra da poeta e atriz carioca Elisa Lucinda. O hino foi criado a pedido da Organização Não-Governamental Ação e Cidadania, do Rio de Janeiro, para reforçar a urgência da luta contra a Aids nos países africanos. A gravação do hino reuniu vozes dos cantores mais populares dos cinco países de língua portuguesa: Angola, Moçambique, Guiné Bissau, São Tomé e Príncipe e Cabo Verde.
O Brasil está celebrando também 20 anos de resposta à epidemia. A data será lembrada com o lançamento de um selo pela Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos. Para encerrar a solenidade, a Escola de Samba Grande Rio vai apresentar ao público o samba-enredo do Carnaval 2004 “Vamos vestir a camisinha, meu amor”. O samba defende o uso da camisinha como a forma mais eficaz de prevenção à Aids e será cantado pelo diretor da escola, o carnavalesco Joãosinho Trinta, mais cinco ritmistas, mestre-sala e porta-bandeira.
História – O primeiro caso brasileiro de Aids foi notificado em 1983. Nesse mesmo ano, começou a mobilização nacional para o enfrentamento da epidemia, com a união de forças entre o governo e a sociedade civil. A primeira ação foi em São Paulo, com a criação da Coordenação Estadual de DST/Aids pelo governo estadual e a mobilização de ativistas ONGs de pessoas vivendo com o HIV.
Além de relembrar essa trajetória, as atividades do Dia Mundial também vão servir como reflexão. Apesar de ser motivo para reconhecer os avanços do Brasil nessa área, é necessário pensar nos desafios do futuro, já que a epidemia permanece como um importante problema de saúde pública.
Os 20 anos de resposta brasileira à luta contra a Aids fez do país uma referência mundial. Os óbitos foram reduzidos em mais de 50%; a epidemia está estabilizada, com tendência à queda desde o ano de 2000; todos os doentes têm acesso universal e gratuito ao tratamento e aos exames; e a estimativa do Banco Mundial de que, no ano 2000, o Brasil teria 1,2 milhão de infectados não se confirmou. O país virou o século com uma estimativa de 600 mil pessoas com o HIV, ou 0,5% da população. Isso mostra o sucesso dos programas preventivos e educativos, que levam o país a um dos mais altos índices de uso do preservativo no mundo: 58% nas primeiras relações sexuais.
Dia Mundial – O Dia Mundial de Luta contra a Aids foi criado em 1988, durante Encontro Mundial de ministros de Saúde, em Londres, com a participação de 140 países. Objetivo da data é mobilizar governos, sociedade civil, portadores do HIV e outros segmentos da população para uma reflexão sobre a epidemia. A data simboliza, também, a  solidariedade 
entre as pessoas e a luta contra o estigma e a discriminação. 







Laço vermelho – símbolo da campanha mundial contra a AIDS
O dia primeiro de dezembro foi escolhido como o dia mundial de prevenção contra a AIDS, doença transmitida por contato entre o sangue contaminado e o sangue não contaminado.
A sigla AIDS significa síndrome da imunodeficiência adquirida, mas sua origem vem do inglês – Acquired immunodefiecience syndrome.
A data foi instituída pela ONU (Organização das Nações Unidas), a fim de fazer da mesma um dia de batalha contra a doença, visando mobilizar a opinião pública sobre a gravidade da doença, mas de amenizar o preconceito sofrido pelos portadores do HIV, o vírus causador da mesma.
No Brasil, a data foi estabelecida desde 1988, a fim de alertar a população sobre as formas de transmissão da doença e os avanços da mesma pelo país.
Normalmente, as pessoas que adquirem o vírus HIV (vírus humano da imunodeficiência) desenvolvem várias doenças, pois o mesmo destrói os glóbulos brancos, conhecidos como linfócitos T-CD4, que dá imunidade ao organismo, enfraquecendo o meio de defesa natural. Com a destruição dos mesmos, o corpo fica abatido, sujeito a adquirir doenças oportunistas, como: pneumonias, infecções, herpes, diarreias e alguns tipos de câncer. Na fase mais avançada da doença, podem aparecer doenças mais graves, como tuberculose, meningite, dentre outras.
Os sintomas da doença podem demorar a aparecer, um dos grandes problemas para a contaminação. A pessoa contaminada com o vírus HIV pode transmitir o mesmo através de relações sexuais ou de formas mais simples, quando o seu sangue entra em contato com o sangue de uma pessoa saudável. Isso é muito sério, pois esse contágio tem ocorrido em salões de beleza, através de alicates de unha, no uso compartilhado de agulhas, ao colocar piercings e fazer tatuagens, em consultórios odontológicos e etc.
Existem casos de pessoas que já foram contaminadas em transfusões de sangue, mulheres grávidas também podem transmitir o vírus para os bebês.
O preconceito faz com que as pessoas acreditem que possam ser contaminadas por outras formas. Isso não é verdade! O vírus HIV não é transmitido através de relações sexuais com o uso de preservativos (camisinhas), beijo no rosto ou na boca, picada de insetos, abraços, contato com o suor do doente, compartilhar objetos, como toalhas, sabonetes, talheres, assentos de ônibus, piscinas e muito menos pelo ar.
Diferente do que muitos pensam, os doentes de AIDS ficam muito fragilizados emocionalmente, precisando de atenção, amor e carinho, amizade e proximidade das pessoas.
No mundo todo, o continente africano é o mais contaminado com essa doença, mas os índices de maior aumento da contaminação pelo HIV aparecem na Ásia Central e no Leste Europeu.
No Brasil, o governo oferece tratamento gratuito para os contaminados, mas nem sempre os medicamentos são encontrados nos hospitais que oferecem o tratamento. São coquetéis montados especificamente para combater a doença, sendo o custo dos mesmos muito altos, dificultando a distribuição para os doentes. O remédio é muito agressivo para o organismo, que já se encontra fragilizado, causando efeitos colaterais muito sérios, como problemas renais e de fígado.
O governo brasileiro oferece exame para constatar a doença, através dos Centros de Testagem e Aconselhamento (CTA), que dão todo o apoio para os infectados.







segunda-feira, 5 de outubro de 2009

PEDÓFILIA: UM CRIME IMPERDOÁVEL....



Pedófilia e a infância roubada 



LUIZ ROBERTO DI LASCIO
Neste exato momento inúmeras crianças estão sendo seviciadas, maltratadas, corrompidas, exploradas, estupradas e vendidas no grande mercado dos Escravos da Pornografia. Esses leiloeiros de crianças são homens e mulheres sem coração, cegos em suas paixões desordenadas e movidos por mórbidos sentimentos masoquistas. Trabalham freneticamente o produto humano infantil, para atender e satisfazer o mercado erótico e escravagista deste mundo em que vivemos.
Esta reflexão respeita os pedófilos anônimos que vivem enclausurados nas masmorras do inconsciente, sem molestar ninguém. Trancam-se entre quatro paredes e se satisfazem no mundo das suas fantasias, esperando o dia da sua libertação e cura. Mas, o ataque vai contra os profissionais e agentes deturpadores do sexo, que trabalham para a indústria da pornografia pedófila. Esses mercenários são ladrões e corrompedores da infância. Seduzem suas vítimas com as iscas da curiosidade e do prazer e fazem as crianças, em sua grande maioria pobre e desvalida, cair em suas armadilhas assassinas. Usam e abusam dos inocentes como as feras selvagens que dilaceram as presas, sem dó e compaixão. As crianças vítimas dos pedófilos, uma vez abusadas, estão destinadas e comprometidas a viver reféns da culpa e dos complexos de inferioridade e baixa estima, e a sobreviver como objeto de repulsa da sociedade.
Os pedófilos, depois de conquistarem suas vítimas, imobilizam e aterrorizam as crianças com ameaças hitlerianas. Se os pequenos contarem para alguém o que aconteceu, sofrem ameaças de mutilação de membros do corpo, morte de seus pais ou de alguém da família, morte de seus animais de estimação. Ameaçam esses bárbaros até de matar as suas vítimas e praticar outras atrocidades (lembrando que o ataque e a destruição das crianças já se iniciou no momento da perseguição e sedução). A pedofilia é um crime cruel, que aprisiona, tortura e destrói os inocentes no palco de suas mentes e desencadeia neles as monstruosas enfermidades psicossomáticas.
Os masoquistas causadores desse mal se divertem, roubando a infância das crianças, através de ameaças, perseguições e tortura. Usam do expediente da promiscuidade e do voyeurismo, porta aberta para o ingresso dos inocentes no mundo das drogas, da prostituição e do crime.
Esses pedófilos assassinos criaram uma rede de comunicação e montaram o comércio da pedofilia, que movimenta bilhões de dólares e euros, constituindo-se este meganegócio o terceiro pilar da economia mundial, um submundo em que estão envolvidos autoridades de alto escalão, políticos, empresários, líderes, artistas, esportistas, e representantes de todos os segmentos da sociedade.
Essa organização é chefiada pela Máfia da Pedofilia. São pessoas desajustadas, desequilibradas, frustradas e mal-amadas, que morrem de medo de serem descobertas e denunciadas porque pagarão um alto preço nas mãos dos carrascos e poderosos das penitenciárias. E para não pagar esse preço, a única saída é o suicídio.
Esses canalhas do sexo, para esquivar-se da prisão e condenação, burlam as nossas leis, com a complacência e conivência dos mentecaptos do Direito. Depois de corromper e destruir nossas crianças, em descarado deboche, se dão o luxo de continuar a viver soltos na sociedade.
Um dia, um grande sábio e defensor dos inocentes deu uma recomendação a esses mercenários: ... melhor será que amarrem uma pedra em seus pescoços e se atirem ao mar, do que fazer uma judiação a uma criança inocente.
Se faz urgente uma mobilização de todos os setores da sociedade pela defesa e pela garantia de vida das crianças e dos adolescentes, que hoje são vítimas da escravidão do sexo e de todo tipo abuso e violência. A Constituição Brasileira, a Declaração Universal dos Direitos Humanos, os Direitos Internacionais da Criança, o Estatuto da Criança e do Adolescente, dão ao Estado plenos poderes para uma ação firme, que vise a garantia irrestrita do direito à vida, à integridade e à dignidade das crianças e dos adolescentes brasileiros.
Cabe também a nós, cidadãos, em nome da ética e da decência, combater acirradamente para o desmantelamento dessa rede de pedofilia, que se alastra. Lembrando que a violência doméstica por parte dos adultos é um perigoso caminho de iniciação da prostituição infantil.
Chegou a hora da denúncia! Se quisermos, no futuro, uma sociedade compromissada com a cidadania, consciente e feliz, temos que abraçar, hoje, esta árdua tarefa: a de trabalhar solidária e organizadamente em defesa das nossas crianças e adolescentes.
Pe. Luiz Roberto Teixeira Di Lascio é assessor de Comunicação da Arquidiocese de Campinas

quinta-feira, 1 de outubro de 2009

ABORTO: UMA VIDA INTERROMPIDA...

  O QUE É ABORTO









Aborto é a interrupção da gravidez pela morte do feto ou embrião, junto com os anexos ovulares. Pode ser espontâneo ou provocado. O feto expulso com menos de 0,5 kg ou 20 semanas de gestação é considerado abortado.
Aborto espontâneo

O aborto espontâneo também pode ser chamado de aborto involuntário ou "falso parto". Calcula-se que 25% das gestações terminam em aborto espontâneo, sendo que 3/4 ocorrem nos três primeiros meses de gravidez. A causa do aborto espontâneo no primeiro trimestre, são distúrbios de origem genética.

Em cerca de 70% dos casos, esses embriões são portadores de anomalias cromossômicas incompatíveis com a vida, no qual o ovo primeiro morre e em seguida é expulso. Nos abortos do segundo trimestre, o ovo é expulso devido a causas externas a ele (incontinência do colo uterino, mal formação uterina, insuficiência de desenvolvimento uterino, fibroma, infecções do embrião e de seus
 anexos).

Aborto provocado

Aborto provocado é a interrupção deliberada da gravidez; pela extração do feto da cavidade uterina. Em função do período gestacional em que é realizado, emprega-se uma das quatro intervenções cirúrgicas seguintes:

* A sucção ou aspiração;
* A dilatação e curetagem;
* A dilatação e expulsão;
* Injeção de soluções salinas.

Estima-se que seja realizado anualmente no mundo mais de 40 milhões de abortos, a maioria em condições precárias, com sérios riscos para a saúde da mulher. Imagem de um Feto. O método clássico de aborto é o por curetagem uterina e o método moderno por aspiração uterina (método de Karman) só utilizável sem anestesia para gestações de menos de oito semanas de amenorréia (seis semanas de gravidez). Depois desse prazo, até doze semanas de amenorréia, a aspiração deve ser realizada sob anestesia e com um aspirador elétrico.

Aborto no Brasil

No Brasil, o aborto voluntário será permitido quando necessário, para salvar a vida da gestante ou quando a gravidez for resultante de estupro. O aborto, fora esses casos, está sujeito a pena de detenção ou reclusão.
Número de abortos por cada 1000 mulheres grávidas.
Fetos sentem dor durante o aborto

O aborto pode causar dor em fetos ainda pouco desenvolvidos, acreditam pesquisadores do Hospital Chelsea, em Londres. Segundo a responsável pela pesquisa, Vivette Glover, fetos podem ser capazes de sentir dor já a partir da décima-sétima semana de gestação. Por isso, diz ela, médicos britânicos estão estudando a possibilidade de anestesiar o feto durante intervenções para interrupção da gravidez.

O estudo contraria a versão da entidade que reúne obstetras e ginecologistas do Reino Unido, o Royal College of Obstretics and Gynacologists. Para a organização, só há dor depois de 26 semanas.

Anestesia no aborto

Para Vivette Glover, pesquisas sugerem que o desenvolvimento do sistema nervoso ocorre mais cedo do que se imaginava.

Existem evidências de que o sistema nervoso se desenvolve a partir de 20 semanas de gestação ou talvez até depois de 17 semanas. Já que há a possibilidade de dor, nós deveríamos dar ao feto o benefício da dúvida", diz ela, que conclui defendendo a utilização de anestesia. Ela pondera, porém, que a dor dos fetos é provavelmente menos intensa.

A teoria ganhou apoio de entidades contrárias a realização de abortos. "É mais uma prova de que a vida humana começa no momento da concepção", diz Kevin Male, da organização britânica Life.
Curiosidades

* Na Alemanha nazista o aborto era proibido por que era dever da mulher fornecer filhos para o III Reich
* Os gregos permitiam o aborto, mas os romanos o puniam com pena de morte.
* O primeiro país a permitir aborto no prazo de 28 semanas foi a Inglaterra, tornando-se atração turística para feministas.

quinta-feira, 3 de setembro de 2009

11 DE SETEMBRO DE 2001( ATENTADO TERRORISTA)



No dia 11 de setembro de 2001, o mundo presenciou um dos maiores atentados terrorista da história; terroristas aborto de um avião colidiram com as torres gêmeas dos edífifio mais famoso do mundo(WORLD TRADE CENTER).
deixam do rastro de dor com inúmeras vitimas,esse é apenas mais um, e quantos mais serão precisos para que o mundo saiba que o ódio e ganância só alimentam a alto-destruição.Pois o homen que faz a guerra não tem tempo pra fazer amor...!

BANDA LS JACK/ MÚSICA: SETEMBRO

A desordem na janela, a tristeza na tv
esse dia de setembro que não para de doer
atrás daquela porta tudo em contradição
uma guerra se diz santa, mas o ódio
é a direção

na paz do amor
eu vou vivendo como
Bob Marley me ensinou
na paz do amor correndo
em minhas veias sujas pela dor

Eu suspeito de um aperto
bem no meio uma pressão
que me queima destruindo como
fogo do dragão, ás vezes violenta,
outras vezes com perdão
uma onda que te afoga quando chora
o coração...

terça-feira, 1 de setembro de 2009

TRANSTORNOS ALIMENTARES- (DADOS OMS )

Os transtornos alimentares reconhecidos pela Organização Mundial de Saúde são:

- Anorexia nervosa

- Bulimia nervosa

- Hipergafia associada a perturbações psicológicas

- Vômitos associados a outras perturbações psicológicas

- Outros Transtornos alimentares

- Transtornos Inespecíficos

Os termos anorexia, bulimia e binge são muito usados quando se fala de transtornos alimentares. Algumas confusões têm surgido em torno do termo binge porque está sendo pesquisado quanto à possibilidade de constituir um transtorno independente. Enquanto as pesquisas não se concluem, binge significa os episódios de ingestão exagerada, descontrolada, num curto espaço de tempo, sem que se tenha fome, que ocorrem tanto na anorexia como na bulimia. Bulimia é o transtorno caracterizado pelos episódios recorrentes de binge seguidos de tentativa de eliminação do excesso ingerido. O transtorno de binge, se confirmado como um transtorno mental distinto da anorexia e da bulima, diferencia-se da bulimia por não apresentar o comportamento de eliminação do excesso ingerido.
Na história da Psiquiatria encontramos muitos casos de doenças que se apresentavam com quadros semelhantes e depois se descobriu que apesar disso eram distintas, com tratamentos distintos, evoluções distintas, e influência genética distinta. Por isso a importância de se saber se uma determinada manifestação é uma doença só ou não.
Ainda é cedo para qualquer decisão definitiva sobre ser ou não o binge uma doença distinta da bulimia e da anorexia. As pesquisas estão sendo feitas. Cabe aos clínicos acompanharem as pesquisas para oferecerem aos seus pacientes as melhores alternativas terapêuticas.

Hipergafia

A hipergafia com obesidade conseqüente, é um transtorno mental reconhecido pela Organização Mundial de Saúde. Perdas, acidentes, acontecimentos traumáticos repentinos ou planejados como cirurgias eletivas podem desencadear desajustes psicológicos que levam à obesidade, especialmente em pessoas com predisposição a aumento de peso. Outras conseqüências resultantes da obesidade podem surgir como perda da autoconfiança e da auto-estima.

Vômitos

O vômito auto-induzido é uma ocorrência comum nos transtornos alimentares compondo o quadro de bulimia e binge. Contudo pode ocorrer fora desses quadros, necessitando para isso de uma classificação distinta, como a oferecida pelo CID-10. Não há critérios rígidos para o diagnóstico de vômitos associados a outras perturbações psicológicas, de forma que fica por conta dos médicos a realização do diagnóstico nestes casos.

Outros Transtornos Alimentares

Neste grupo o CID-10 inclui a pica e inapetência psicológica.
A pica consiste no transtorno de comer persistentemente substâncias não nutritivas como terra e lasca de tinta das paredes. Esse problema é mais visto nas crianças ou nos adultos com retardo mental. A inapetência psicológica é diferente da anorexia porque não há alteração da imagem corporal. O anorético se vê como gordo e o apetite pode ser normal; na inapetência psicológica o paciente pode reconhecer que está magro, caso esteja, mas não consegue comer.

Transtornos Inespecíficos


Esta denominação serve para dar um diagnóstico para uma pessoa que apresenta uma das alterações alimentares classificadas de forma atípica, diferente. Não convém dar o mesmo nome para coisas diferentes, por isso uma pessoa que apresente todo o comportamento de um anorético, mas não se vê gordo, não pode ser diagnosticado como anorético: nesse caso deve ser classificado como transtorno alimentar inespecífico.

DISTÚRBIOS ALIMENTARES- (BULIMIA)





O que é a bulimia?


É o transtorno alimentar caracterizado por episódios recorrentes de "orgias alimentares", no qual o paciente come num curto espaço de tempo grande quantidade de alimento como se estivesse com muita fome. O paciente perde o controle sobre si mesmo e depois tenta vomitar e/ou evacuar o que comeu, através de artifícios como medicações, com a finalidade de não ganhar peso.



Generalidades


Existe uma tendência popular em achar que a bulimia é o contrário da anorexia. A rigor o contrário da anorexia seria o paciente achar que está muito magro e precisa engordar, vai ganhando peso, tornando-se obeso e continua a julgar-se magro e continua comendo. Isso seria o oposto da anorexia, mas tal quadro psiquiátrico não existe. Na bulimia o paciente não quer engordar, mas não consegue conter o impulso para comer por mais do que alguns dias. O paciente com bulimia tipicamente não é obeso porque usa recursos extremos para eliminar o excesso ingerido. Enquanto a comunidade psiquiátrica mundial não reconhecer o binge como uma patologia à parte seremos obrigados a admitir que há 2 tipos de pacientes com bulimia: os que tentam eliminar o excesso ingerido por vômitos ou laxantes e os pacientes bulímicos que não fazem isso e acabam engordando, esse segundo tipo pode vir a constituir num outro transtorno alimentar, o Binge. Os pacientes com bulimia geralmente apresentam 2 a 3 episódios por semana, o que não significa que no resto do tempo esteja bem. Na verdade esses episódios só não são diários ou mesmo mais de uma vez ao dia porque o paciente está constantemente lutando contra eles. Esses pacientes pensam em comer o tempo todo. A média de fracassos na tentativa de conter o impulso são duas vezes por semana.



Como é o bulímico?


Basicamente é um paciente com vergonha de seu problema, com sentimento de inferioridade e auto-estima baixa. O paciente reconhece o absurdo de seu comportamento, mas por não conseguir controlá-lo sente-se inferiorizado, incapaz de conter a si mesmo, por isso vê a si como uma pessoa desprezível. Procura esconder dos outros seus problemas para não o desprezarem também. Quando existe um bom motivo como ganhar muito dinheiro o paciente pode até sujeitar-se a expor seu problema, como vimos no programa Big Brother primeira edição de 2002 na TV Globo. Os pacientes bulímicos geralmente estão dentro do seu peso ou um pouco acima. Tentativas de dieta estão sempre sendo realizadas. Tentativas de adaptar os afazeres e compromissos rotineiros com os episódios de ingestão e auto-indução de vômito tornam seu estilo de vida bizarro, pois os episódios devem ser feitos às escondidas, mesmo das pessoas íntimas. Uma alternativa para a manutenção de seu problema escondido é a opção pelo isolamento e distanciamento social, que por sua vez gera outros problemas. Assim como a anorexia a Bumilia geralmente ocorre no adolescente, predominantemente nas mulheres. Os assuntos das conversas preferidos são relacionados a técnicas de emagrecimento. É comum o comportamento de esconder alimentos para futuros episódios.
É interessante notar que a bulimia não constitui uma completa perda do controle. O paciente consegue planejar seus episódios, esperar para ficar sozinho e guardar alimentos, por exemplo. Essa incapacidade parcial é intrigante para os leigos. Muitas vezes os maridos das pacientes julgam que a paciente faz tudo porque quer e critica a esposa aumentando sua culpa. Essa atitude deve ser evitada, pois além de não ajudar, atrapalha diminuindo ainda mais a auto-estima da paciente que sucumbe aos esforços por tratar-se. A bulimia muitas vezes sucede aos episódios de anorexia.



Tratamento


Os antidepressivos tricíclicos já foram testados e apresentaram respostas parciais, ou seja, os pacientes melhoram, mas não se recuperam completamente. Carbamazepina e lítio também foram testados com uma resposta ainda mais fraca. Os antidepressivos IMAO também apresentam uma melhora similar a dos tricíclicos, porém melhor tolerado pelos pacientes por terem menos efeitos colaterais. Mais recentemente os antidepressivos inibidores da recaptação da serotonina vêem sendo estudados com boas respostas, mas não muito superiores às dos tricíclicos. Os estimulantes por inibirem o apetite também apresentaram bons resultados, mas há poucos estudos a respeito para se embasar uma conduta terapêutica.
Muitos pacientes só com psicoterapias apresentam remissão completa. Não há uma abordagem especialmente recomendada. Pode-se indicar a psicanálise, a terapia cognitivo-comportamental, terapias de grupo, grupos de auto-ajuda, psicoterapias individuais.



Problemas Clínicos

Os repetidos episódios de auto-indução do vômito geram problemas noutros sistemas do corpo. Ao se vomitar não se perde apenas o que se comeu, mas os sucos digestivos também. Isso pode acarretar desequilíbrio no balanço dos eletrólitos no sangue, afetando o coração, por exemplo, que precisa de um nível adequando dessas substâncias para ter seu sistema de condução elétrica funcionante. As repetidas passagem do conteúdo gástrico (que é muito ácido) pelo esôfago acabam por ferí-lo podendo provocar sangramentos. Casos extremos de rompimento do estômago devido ao excesso ingerido com muita rapidez já foram descritos várias vezes. O intestino grosso pode sofrer conseqüências pelo uso repetido de laxantes como constipação crônica, hemorróidas, mal estar abdominal ou dores.

segunda-feira, 31 de agosto de 2009

DISTÚRBIOS ALIMENTARES - (ANOREXIA)

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SINTOMAS:

Peso corporal em 85% ou menos do nível normal.
Prática excessiva de atividades físicas, mesmo tendo um peso abaixo do normal. Comumente, anoréxicos vêem peso onde não existe, ou seja, o anorético pensa que tem um peso acima do normal.
Em pessoas do sexo feminino, ausência de ao menos três ou mais menstruações. A anorexia nervosa pode causar sérios danos ao sistema reprodutor feminino.
Diminuição ou ausência da líbido; nos rapazes poderá ocorrer disfunção erétil e dificuldade em atingir a maturação sexual completa, tanto a nível físico como emocional.
Crescimento retardado ou até paragem do mesmo, com a resultante má formação do esqueleto (pernas e braços curtos em relação ao tronco).
Descalcificação dos dentes; cárie dentária.
Depressão profunda.
Tendências suicidas.
Bulimia, que pode desenvolver-se posteriormente em pessoas anoréxicas.
Obstipação grave.
A anorexia possui um índice de mortalidade entre 15 a 20%, o maior entre os transtornos psicológicos, geralmente matando por ataque cardíaco, devido à falta de potássio ou sódio (que ajudam a controlar o ritmo normal do coração). Pode ser causada por distúrbio da auto-estima.
Esperança é a palavra-chave, até porque, sublinha a presidente da Associação dos Familiares e Amigos dos Anorécticos e Bulímicos, «70 por cento destes doentes têm cura definitiva».
Anorexia é um mal que acontece quando os jovens tentam emagrecer através de dieta ou outras maneiras e a tentativa é frustrante ai param de comer ou reduzem ao maximo nos hábitos alimentares e surge essa doença avassaladora.

CAUSAS E GRUPOS DE RISCO:

A anorexia nervosa afeta muito mais pessoas jovens (entre 15 a 25 anos), e do sexo feminino (95% dos casos ocorrem em mulheres). Tem sido enfatizada, em debates populares, a importância da mídia para o desenvolvimento de desorderns como anorexia e bulimia, por alegadamente promover ela uma identificação da beleza com padrões físicos de magreza acentuada. Qualquer papel a ser exercido pela cultura de massa na promoção dessas desordens, no entanto, está ainda para ser demonstrado. Na busca da etiologia de perturbações da saúde mental, inclusive da anorexia nervosa, comumente são procuradas causas de ordem intrapsíquico, ambiental e genético.
Até agora, os seguintes fatos têm emergido na busca das causas desse transtorno:
Causas genéticas/ambientais:
Estudos sobre desenvolvimento de transtornos alimentares envolvendo irmãs gêmeas têm sugerido um fundo genético para o desenvolvimento da anorexia.
Pais e mães de pacientes diagnosticadas com essa desordem possuem, relativamente a grupos de comparação da população não seleta, níveis mais elevados de perfeccionismo e preocupação com a forma física.
Características sociopsíquicas de anoréxicas:
Independentemente do subtipo de anorexia desenvolvida, restritiva ou purgativa, anoréxicas possuem, relativamente a pessoas saudáveis de sua idade e sexo, uma incidência maior de transtornos da ansiedade (especialmente o transtorno obsessivo-conmpulsivo) e do humor.
Níveis exageradamente elevados de perfeccionismo (busca por padrões de conquista e realizações notavelmente altos, necessidade de controle, intolerância a "falhas" ou "imperfeições") são comuns, e mesmo centrais, no desenvolvimento da anorexia. A presença dessa busca por padrões de perfeição transcende o desenvolvimento da doença, sendo anterior a ela e permanecendo em pacientes que já foram curadas da doença. Alguns estudos sugerem que, apesar de uma inteligência média na faixa regular, anoréxicas possuem níveis mais altos de performance escolar e envolvimento acadêmico, o que sugere que o perfeccionismo nelas presente não se limita a temas relacionados apenas com comida e forma corporal.
Outros traços obsessivos-compulsivos, além do perfeccionismo, são notados na infância de anoréxicas, principalmente inflexibilidade, forte adesão a regras estabelecidas, observação dos padrões mantidos por autoridades, etc.
Incidência de abuso físico ou sexual é mais elevada em grupos de anoréxicos; em um estudo efetivado na América do Norte, a presença de um histórico de abuso sexual na infância apresentou uma forte associação com o desenvolvimento de transtornos alimentares em grupos de homens homossexuais.

TRATAMENTO:

Deve-se ter duas vertentes, a não-farmacológica e a farmacológica. Entretanto deve-se ter em mente a importância de uma relação médico-paciente satisfatória,uma vez que a negação pelo paciente é muitas vezes presente. Dependendo do estado geral da paciente pode-se pensar em internação para restabelecimento da saúde. Correção de possíveis alterações metabólicas e um plano alimentar bem definido são fundamentais. Além disso, o tratamento também deve abordar o quadro psicológico, podendo ser principalmente a terapia cognitivo-comportamental e psicoterapia individual. Em relação a abordagem farmacológico tem-se utilizado principalmente os antidepressivos, mas que é uma área que carece de muitos resultados satisfatórios tendo em vista a multicausalidade da doença. Dessa forma, é importante uma abordagem multi-disciplinar, apoio da família e aderência do paciente. As recaídas podem acontecer, daí a importância de se ter um acompanhamento profissional por longa data.